Quais documentos preciso para fazer a declaração do imposto de renda em 2023?

28 de fevereiro de 2023

Fique atento(a) às regras da Receita Federal

A declaração de imposto de renda serve para que o governo acompanhe a evolução do patrimônio das pessoas que movimentam recursos no país e para que os contribuintes mostrem seus rendimentos tributáveis e não tributáveis. O período de declaração em 2023 ainda não foi oficialmente anunciado. Nos anos anteriores a declaração era feita entre março e abril, porém nos dois últimos anos ela foi estendida devido à pandemia de Covid-19.


Confira os principais documentos que você deve se atentar para fazer a sua declaração:

Documentos pessoais

Se você não está fazendo a declaração de imposto de renda pela primeira vez, é importante separar o número do recibo da declaração de 2022, referente aos rendimentos de 2021. Além disso, tenha em mãos:

  • CPF;
  • Comprovante de endereço;
  • Título de eleitor;
  • Última declaração de IR (se houver);
  • Número de conta à agência bancária para receber restituição;
  • Nome, CPF e data de nascimento de dependentes, alimentandos e cônjuge (se houver).


A Receita Federal exige o Cadastro de Pessoa Física de dependentes de qualquer faixa etária. Para dependentes que não tem CPF ainda, o documento deve ser solicitado em agências dos Correios, da Caixa ou do Banco do Brasil.

Comprovantes de renda

Até o final de fevereiro, as empresas que o contribuinte trabalhou em 2022 devem enviar os Informes de Rendimento. Esses documentos tem o valor dos salários e impostos que são retidos na fonte, além da contribuição para o INSS e dados da empresa. Os aposentados do INSS devem acessar o site da Previdência Social para extrair o informe. Caso você tenha encerrado uma conta bancária em 2022, você deve entrar em contato para obter o informe de rendimentos no período em que era cliente. 


Separe os seguintes documentos:

  • Informes de rendimento de instituições financeiras, como bancos e corretoras, nas quais o contribuinte possui conta corrente, poupança ou aplicação financeira;
  • Informes de rendimento fornecidos por todas as fontes pagadoras do ano ano-base;
  • Comprovante de apuração mensal do carnê-leão (para quem recebe alugueis ou rendimentos do exterior, por exemplo) e dos DARFs pagos (se houver);
  • Informes de rendimentos do cônjuge, se a declaração for conjunta;
  • Informes de rendimento dos dependentes (se houver);
  • Informe de rendimento da entidade de previdência complementar (se houver). 

Comprovantes de gastos para deduções

Algumas despesas podem ser descontadas do valor do Imposto de Renda. Porém, é importante ter os comprovantes e recibos para apresentar. Esses documentos precisam ter o CPF ou CNPJ de quem prestou os serviços além dos dados do contribuinte ou seus dependentes. 

A Receita Federal pode solicitar esses comprovantes até 5 anos depois do processamento da declaração. Assim sendo, documentos emitidos em 2022 para comprovar informações da declaração que será feita este ano precisam ser guardados por 5 anos a partir de janeiro de 2024. Veja alguns exemplos:


  • Comprovantes de gastos com educação pessoal ou dos dependentes como creche, escola e faculdade, até o limite de R$ 3.561,50 (cursos livres ou de idiomas não podem ser contabilizados);


  • Recibos ou notas fiscais de gastos com saúde do contribuinte ou de dependentes como consultas médicas e odontológicas, exames laboratoriais e radiológicos, aparelhos e próteses e planos de saúde no Brasil, sem limite de gastos;


  • Comprovante de pagamento de previdência complementar;


  • Comprovante de pagamento de pensão alimentícia judicial;


  • Doações efetuadas e/ou recebidas no Brasil ou exterior e ITCMD recolhido.

Outros comprovantes

A Receita Federal também exige ser informada sobre compra e venda de bens, como carros, imóveis ou outros bens de valor. Caso você tenha vendido algo no ano passado, você deve buscar contratos, escrituras, notas fiscais e outros recibos que correspondam à transação. Em caso de financiamentos, é preciso informar o nome do banco, o montante financiado, o valor da entrada e das prestações.


Acompanhe qual a documentação necessária: 


  • Notas de corretagem das operações de renda variável realizadas em 2022, se aplicável;


  • Comprovantes dos pagamentos de aluguéis ou arrendamento rural, como recibos, comprovantes de depósito ou transferência bancária;


  • Comprovante de pagamentos realizados a profissionais autônomos como advogados, engenheiros, arquitetos, corretores, professores, entre outros;


  • Documentos de compra e venda de bens como imóveis, veículos, embarcações e aeronave;


  • Comprovante de recebimento de herança;



  • Contrato ou documentos referentes às operações de empréstimos, consórcios ou financiamentos. 


Outros comprovantes

O MEI (Microempreendedor individual) é considerado, pela legislação vigente, como pessoa física e jurídica ao mesmo tempo. Como pessoa jurídica, existe uma cobrança mensal (DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e fazer a Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI), mas é isento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica. 


Já no caso de pessoa física, o cidadão pode precisar fazer sua declaração de imposto de renda, se não atender aos requisitos de isenção. Além dos documentos listados acima, o empreendedor deve apresentar: notas fiscais e recibos emitidos para comprovação da receita e cálculo do lucro; CNPJ do MEI; e nome da empresa do MEI.

Fique atento(a) aos prazos e documentos exigidos.

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1 de abril de 2025
O período de declaração do Imposto de Renda 2025 está aí, e os empresários precisam estar atentos para evitar problemas com a Receita Federal. O Fisco tem ampliado os cruzamentos de dados financeiros , e qualquer erro pode resultar em multas ou até uma fiscalização mais rigorosa . Se você é empresário, saber como declarar corretamente seus rendimentos, distribuir lucros e manter a organização contábil pode fazer toda a diferença. A GControl preparou um guia com os principais pontos para você não cair na malha fina! 1. O que mudou no IR 2025? A cada ano, a Receita Federal ajusta suas regras e fiscalização. Para 2025, algumas mudanças importantes incluem: Maior controle sobre a movimentação financeira de empresários e autônomos ; Rigor na declaração de rendimentos de MEIs e pequenas empresas ; Possível tributação de dividendos (caso mudanças haja na legislação). Se sua empresa movimenta grandes valores ou distribui lucros, é essencial um planejamento contábil eficiente! 2. Como declarar seus rendimentos corretamente? Muitos empresários enfrentam dificuldades para separar as finanças da pessoa jurídica (PJ) e da pessoa física (PF) . Para evitar problemas: 🔹 Pró-labore : Deve ser declarado como rendimento tributável e estar sujeito à contribuição previdenciária. 🔹 Distribuição de Lucros : Pode ser isenta de IR, desde que a empresa esteja em conformidade com a legislação. 🔹 Investimentos e Bens : A Receita Federal cruza informações bancárias, então é essencial declaração de imóveis, veículos e aplicações financeiras corretamente. 3. Principais erros que podem levar empresários à malha fina ❌ Omissão de Rendimentos: Se a Receita identificar inconsistências entre seus ganhos e despesas, sua declaração pode ser bloqueada. ❌ Erro no Cálculo de Despesas Dedutíveis : Gastos com saúde, educação e previdência privada precisam estar bem documentados. ❌ Falta de Documentação : A ausência de comprovantes pode gerar questionamentos e até penalizações. Sabemos que a rotina de um empresário é cheia de desafios. Para evitar multas e dores de cabeça com o Fisco, conte com um time contábil especializado .
14 de fevereiro de 2025
A carga tributária no Brasil é um dos principais desafios para empresas de todos os portes. Muitos empreendedores acabam pagando mais impostos do que deveriam por falta de um planejamento tributário eficiente. Com 2025 se aproximando, esse é o momento ideal para rever as estratégias fiscais e garantir que sua empresa opere dentro da lei, mas com o menor impacto tributário possível. Neste artigo, vamos abordar como você pode reduzir custos e pagar menos impostos de maneira legal e estratégica. O que é planejamento tributário? O planejamento tributário é um conjunto de estratégias utilizadas para reduzir a carga de impostos de uma empresa sem infringir a legislação fiscal. Ele envolve a análise detalhada da estrutura do negócio, escolha do regime tributário mais vantajoso e aproveitamento de incentivos fiscais disponíveis. Benefícios do planejamento tributário: Redução da carga tributária sem riscos legais. Maior previsibilidade financeira para o negócio. Otimização do fluxo de caixa, evitando gastos desnecessários. Cumprimento das obrigações fiscais de forma eficiente e segura. 1. Escolha do regime tributário adequado Uma das primeiras decisões que impactam diretamente a carga tributária de uma empresa é a escolha do regime tributário. No Brasil, os principais regimes são: 🔹 Simples Nacional – Ideal para pequenas empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões anuais. Possui uma carga tributária reduzida, mas pode não ser a melhor opção para todos os negócios. 🔹 Lucro Presumido – Indicado para empresas com faturamento até R$ 78 milhões por ano e margens de lucro pré-determinadas. Pode ser vantajoso para negócios que possuem alta lucratividade e poucos custos dedutíveis. 🔹 Lucro Real – Obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões e recomendado para aquelas que têm muitas despesas dedutíveis, pois o imposto é calculado sobre o lucro real da operação. Dica: Fazer uma análise detalhada do faturamento e despesas da empresa pode revelar qual regime tributário trará maior economia. Um contador especializado pode ajudar nesse processo. 2. Aproveitamento de incentivos e benefícios fiscais O governo oferece diversos incentivos fiscais para determinados setores da economia, que podem ajudar a reduzir a carga tributária. Alguns exemplos incluem: 🔹Incentivos regionais – Algumas regiões do país oferecem redução de impostos para empresas que se instalam nelas, estimulando o desenvolvimento econômico. 🔹 Desoneração da folha de pagamento – Alguns setores podem substituir a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento por um percentual sobre o faturamento. 🔹 Benefícios do ICMS – Em alguns estados, há programas que permitem a redução da alíquota do ICMS para determinados produtos e serviços. Dica: Verifique quais incentivos fiscais sua empresa pode aproveitar para reduzir custos. 3. Gestão inteligente da folha de pagamento A folha de pagamento pode representar uma grande fatia dos custos empresariais, especialmente devido aos encargos trabalhistas. Algumas estratégias para reduzir essa carga incluem: 🔹 Benefícios flexíveis – Optar por benefícios que não geram encargos trabalhistas, como vale-alimentação e plano de saúde. 🔹 Contratação via PJ – Em algumas situações, contratar prestadores de serviço como pessoa jurídica pode ser mais vantajoso do que o vínculo CLT. 🔹 Aproveitamento de incentivos fiscais – Empresas que participam de programas como o Simples Nacional podem ter encargos reduzidos na folha de pagamento. 4. Revisão e organização das obrigações fiscais Erros na apuração de tributos podem resultar em pagamentos indevidos ou multas por atraso. Por isso, é essencial manter um controle rigoroso das obrigações fiscais da empresa: 🔹 Conferência das alíquotas aplicadas – Muitas empresas pagam mais impostos simplesmente por utilizarem alíquotas erradas. 🔹 Revisão de notas fiscais – Verificar se todas as notas fiscais emitidas e recebidas estão corretas evita problemas com o Fisco. 🔹 Uso de tecnologia na contabilidade – Softwares de gestão contábil podem automatizar processos e evitar erros. 5. Antecipação e planejamento para 2025 Com a possibilidade de mudanças tributárias a partir de 2025, é essencial se antecipar e fazer ajustes no planejamento fiscal desde já. Algumas ações importantes incluem: 📊 Revisão do regime tributário atual – Verificar se o regime escolhido continua sendo o mais vantajoso. 📊 Simulação de cenários futuros – Analisar o impacto de possíveis mudanças tributárias no caixa da empresa. 📊 Acompanhamento das reformas tributárias – Estar atualizado sobre possíveis alterações na legislação. O planejamento tributário é uma ferramenta essencial para reduzir custos e aumentar a lucratividade da empresa. Revisar estratégias fiscais e adotar práticas eficientes pode gerar uma economia significativa. Se você deseja otimizar a carga tributária do seu negócio e garantir uma gestão financeira mais saudável, conte com um contador especializado para ajudar nesse processo. O planejamento certo hoje pode significar mais lucro e menos dores de cabeça no futuro! 
Uma mulher está digitando em uma calculadora enquanto segura um pedaço de papel.
31 de janeiro de 2025
Em um cenário empresarial cada vez mais complexo e exigente, a gestão fiscal eficiente é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. O compliance fiscal surge como um aliado estratégico para as empresas que buscam minimizar riscos, otimizar processos e garantir a saúde financeira. Mas afinal, o que é compliance fiscal e como ele pode beneficiar sua empresa? O que é Compliance Fiscal? Compliance fiscal é o conjunto de práticas e procedimentos que garantem que uma empresa esteja em conformidade com todas as leis e regulamentações fiscais vigentes. Isso inclui o cumprimento de obrigações tributárias, como o pagamento de impostos, a emissão de notas fiscais e a entrega de declarações, além da adoção de medidas para prevenir fraudes e irregularidades. Por que o Compliance Fiscal é importante? Prevenção de multas e penalidades: O não cumprimento das obrigações fiscais pode gerar multas e penalidades significativas, impactando diretamente o resultado financeiro da empresa. Proteção da reputação: Empresas que demonstram compromisso com o compliance fiscal transmitem mais confiança aos seus clientes, parceiros e investidores. Otimização de processos: A implementação de um sistema de compliance fiscal eficiente permite otimizar processos internos, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional. Redução de riscos: O compliance fiscal ajuda a identificar e mitigar riscos fiscais, como a perda de benefícios fiscais ou a ocorrência de fraudes. Como implementar o Compliance Fiscal na sua empresa? Diagnóstico: Realize um diagnóstico completo da situação fiscal da sua empresa, identificando os principais riscos e oportunidades. Política de compliance: Desenvolva uma política de compliance fiscal clara e abrangente, que estabeleça as diretrizes e procedimentos a serem seguidos por todos os colaboradores. Treinamento: Ofereça treinamento aos colaboradores sobre as normas e procedimentos de compliance fiscal, conscientizando-os sobre a importância do tema. Tecnologia: Utilize ferramentas e softwares específicos para auxiliar na gestão das obrigações fiscais e na identificação de possíveis desvios. Monitoramento e avaliação: Implemente um sistema de monitoramento contínuo para acompanhar o cumprimento das normas e realizar avaliações periódicas do programa de compliance. Benefícios do compliance fiscal Segurança jurídica: A certeza de estar em conformidade com as leis e regulamentações proporciona segurança jurídica à empresa. Melhora da gestão financeira: O compliance fiscal contribui para uma gestão financeira mais eficiente e transparente. Otimização de processos: A automatização de processos e a utilização de ferramentas tecnológicas otimizam o tempo e os recursos da empresa. Redução de custos: A prevenção de multas e penalidades e a otimização de processos contribuem para a redução de custos. Melhora da reputação: Empresas com forte cultura de compliance são vistas como mais confiáveis e transparentes. O compliance fiscal não é apenas uma obrigação legal, mas sim um investimento estratégico para a saúde financeira e a sustentabilidade de qualquer empresa. Ao implementar um programa de compliance fiscal eficiente, sua empresa estará mais protegida contra riscos, mais competitiva e preparada para enfrentar os desafios do mercado. Evite riscos, entre em contato com a nossa equipe , iremos auxilia-lo em cada etapa, trilhando o melhor caminho para sua empresa.